Já se perguntou como teria sido aquele sábado? O sábado logo após a crucificação. Como os discípulos deviam estar confusos, tristes, desgastados e aflitos. Talvez o culto deles foi cancelado naquele fim de semana. Ou talvez tenham seguido as formalidades, buscando conforto nos rituais e na presença uns dos outros.
Lucas simplesmente diz: “E voltaram, … e repousaram no sábado, conforme o mandamento” Lucas 23:56.
“Aquele seria um inesquecível sábado para os tristes discípulos, e também para os sacerdotes, os príncipes, os escribas e o povo.”
Desejado de Todas as Nações, p. 547
“Dir-se-ia estar tudo possuído de um sentimento de estranheza.” (Ibid.). A morte de Cristo deixou uma impressão duradoura nos corações do povo e muitos buscavam saber mais sobre Ele. Aqueles que não sabiam de Sua morte buscavam por Ele para curar seus familiares doentes. Mas Ele já não estava mais entre eles. Que sábado estranho.
Os discípulos enlutados haviam sepultado o Salvador, mas não tiveram tempo para ungir Seu corpo antes do sábado. Por isso, logo cedo no domingo de manhã, após as horas do sábado passarem, eles levaram os incensos para o túmulo onde haviam colocado o corpo de Jesus.
Maria Madalena, a primeira a chegar ao túmulo, também foi a primeira a ver que estava vazio. Com coração partido, ela correu para contar aos discípulos. Acompanhada por Pedro e João, ela retorna ao túmulo vazio. Os discípulos voltaram para Jerusalém, mas Maria permaneceu ali em lágrimas.
“Enquanto chorava, ouviu uma voz que lhe disse: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” (João 20:15). Seus olhos, cobertos de lágrimas, a impediram de reconhecer quem lhe falava. Pensou que se tratava do jardineiro e lhe disse em tom de súplica: “Senhor, se tu O tiraste, dize-me onde O puseste, e eu O levarei.” (João 20:15). Pensava consigo que se o túmulo daquele homem rico era um lugar de demasiada honra para o Seu Senhor, ela mesma providenciaria para Ele uma outra sepultura. Mas naquele momento a voz do próprio Cristo soou aos seus ouvidos: “Maria!” (João 20:16). Enxugando depressa as lágrimas, reconheceu diante de si o Salvador.”
Vida de Jesus, p. 120
Você já esteve tão cegado pelas lágrimas que não pôde reconhecer Jesus? Já passou por tristeza tão profunda que não pôde senti-Lo ao seu lado?
“Por que choras?” A pergunta dEle ecoa para nós hoje. O Salvador, que morreu na cruz por você, se preocupa com suas tristezas. Leve-as a Ele e compartilhe os fardos que estão te oprimindo.
“No horto, Maria estivera chorando, quando Jesus Se achava mesmo junto dela. Tão cegados tinha os olhos pelas lágrimas, que O não distinguira. E o coração dos discípulos estava tão cheio de pesar, que não creram na mensagem do anjo, nem nas palavras do próprio Cristo.”
Desejado de Todas as Nações, p. 560
Amiga, eu não sei qual é a dor que você está enfrentando hoje—doença, solidão, perseguição—opções não faltam. Mas nosso Deus ressuscitou! As promessas que Ele deixou são válidas até hoje. Não temas nem se desespere. Ore para que a escuridão temporária deste mundo não se interponha entre você e Cristo. Nossos maiores medos, provações e tristezas—até mesmo a morte—não podem nos afastar dEle (Romanos 8: 35-39).
A quantos se poderiam dirigir as palavras do Senhor: “Por que choras? Quem buscas?” Ele lhes está tão próximo, mas seus olhos cegados pelo pranto O não distinguem. Fala-lhes, mas não compreendem.
Desejado de Todas as Nações, p. 560
Eleve seus olhos! Ele está conosco! Ele está com você. Acredite. Enxugue suas lágrimas e verá.
