Agora que você já se preparou para transmitir o sermão, vamos montar o mesmo!
As três partes de um sermão – introdução
A introdução é a primeira parte do discurso. É no início que o orador deverá envolver o auditório, aguçando o seu interesse. A introdução deve ser breve e conter a ideia principal, básica ou a mais relevante. Pode-se usar uma história, pergunta sem resposta, citação, fato chocante, ou resumo do que vai ser tratado. Ao iniciar a fala, não comece com palavras vazias, desprovidas de objetividade. Não tenha medo de entregar demais logo no início. Você se preparou e tem muito valor para compartilhar.
Conselho: geralmente começamos o esboço pela introdução. Mas conforme vamos desenvolvendo o texto, essa intro pode precisar de alguns ajustes. Não esqueça de revisá-la com atenção após finalizar o sermão por completo.
As três partes de um sermão – desenvolvimento
É nesta fase do discurso que iremos abordar e desenvolver o tema. Lembra que você já ouviu sua audiência e está ciente de como melhor atendê-los. Então está na hora de pesquisar e organizar seus pontos. Três pontos é um ótimo número, porém certifique-se que as ideias principais fazem sentido juntas, encadeiam-se em sucessão lógica, de forma precisa, clara e que desperte o interesse. É o momento de apresentar dados, notícias, parábolas e tudo o que você julgar necessário e relevante.
Uso de histórias e parábolas
As ilustrações atraem a atenção, e são, muitas vezes, a parte que fica na mente. É o meio pelo qual se lança luz sobre a mensagem por meio de um exemplo, representação de uma cena ou descrição de pessoa. Podem ser usadas no início da fala para captar a atenção, no meio da apresentação para reforçar uma ideia e no final para fixar uma reflexão.
Jesus, maior comunicador que já viveu entre nós, usou histórias para falar com multidões e ilustrar, de forma acessível e tocante, princípios do Reino de Deus. A arte de contar histórias envolventes e relevantes, fazer comparações e usar exemplos e parábolas, ajudam no processo de identificação do público com o assunto abordado. Alguns conselhos:
- Certifique-se de que a história é condizente com o assunto principal e
- Que a ‘moral da história’ seja compreendida;
- Seu número deve ser limitado para o discurso não se transformar num simples repertório de “histórias”;
- As ilustrações que falam do próprio orador, se não forem bem colocadas, tiram a força do discurso e debilitam sua objetividade. Cuidado ao falar de você mesmo;
- Planeje quais histórias entram em cada momento e qual o objetivo de cada uma delas.
Cada etapa da mensagem deve ser um degrau que conduz ao clímax. Uma vez que o tenhamos atingido, está na hora de concluir.
As três partes de um sermão – conclusão
É a última parte do discurso e é muito importante, pois é o que fica na cabeça dos ouvintes. A melhor conclusão constitui-se numa síntese do tema, o que se faz por meio de resumo dos pontos principais, citação concludente, resposta a uma pergunta formulada na introdução, apelo, etc. As características da conclusão são: brevidade, clareza e arte. Nunca encerre com palavras hesitantes ou frases fracas. Termine com vigor!
artigo por Olga Tederixe, professora do SETE
2 comentários em “Como preparar um sermão”
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