Nosso Deus é perito em causas impossíveis, mas Ele está presente nos detalhes, nas pequenas coisas.
Demonstramos verdadeiro amor a Deus através da obediência. Certa vez, Deus falou ao Seu povo que ficaria feliz se fosse obedecido. Deixou escrito alguns mandamentos para que o povo não se perdesse e se afastasse dEle. Ele não queria que Seus filhos, que tanto amava, viessem a sofrer por falta de instrução sobre o certo e o errado. Não era Seu desejo que eles obedecessem por obrigação ou medo, mas porque O amavam. Por isso, criou a lei do amor.
Essa lei tem 10 preceitos, mas vamos ater-nos a um só, o terceiro que diz:
Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão.
Êxodo 20:7
Quantas vezes, ao nos deparar com uma situação inusitada exclamamos: “Meu Deus!” ou ainda: “Meu Pai do céu!”. O nome do Senhor é santo e não deve ser pronunciado de forma irreverente. A grafia “em vão” pode ser interpretada por “vazio”. Um coração cheio de reverência para com o nome do Senhor, evitará o uso descuidado, irreverente, leviano e desnecessário desse Santo nome.
Esse mandamento aplica-se também ao juramento ou perjúrio. Nossas palavras devem ser pautadas pelo o que é verdadeiro e respeitável. Quem tem a verdade em seus lábios, não precisa jurar para que as pessoas acreditem nela. “Eu juro por Deus”, alguns dizem. Essa falta de reverência ao pronunciar o nome do nosso Pai, demonstra vazio e descaso com coisas tão sagradas!
Ao orar falamos com Deus como a um amigo. Ele está atento às nossas palavras e se falamos com Ele assim: “Senhor, eu te agradeço”, “Senhor, cuida de mim”, “Senhor, dá-me isso, dá-me aquilo. Senhor... Senhor!” Pense bem, será que você gostaria de alguém falar com você e ficar sempre repetindo o seu nome? Mesmo quando falamos com nosso Pai, não devemos ficar repetindo o Seu santo nome; isso também é tomar o nome do Senhor em vão. Oferecer uma oferta vazia, não agrada a Ele que é digno de toda honra, louvor e reverência.
Deve também mostrar-se reverência pelo nome de Deus. Jamais deve esse nome ser proferido levianamente, inconsideradamente. Mesmo na oração, deve ser evitada sua repetição frequente e desnecessária. ‘Santo e tremendo é o Seu nome.’ Salmos 111:9. Os anjos, quando pronunciam este nome, velam o rosto. Com que reverência devemos nós, que somos decaídos e pecadores, tomá-lo nos lábios!
Educação, p. 243
Em nossa conversação comum, em assuntos triviais, frequentemente Ele é desonrado. Sempre aparecem aquelas famosas piadas referindo-se ao Criador. Isso O desagrada e entristece Seu terno coração.
Além de reverenciar o nome de Deus, devemos reverenciar a Bíblia, a revelação da Sua vontade. Não podemos considerá-la como um livro comum, porque não é.
Devemos reverenciar a Palavra de Deus. Devemos mostrar respeito para com o volume impresso, nunca fazendo dele usos comuns, ou manuseando-o descuidadamente. Jamais devem as Escrituras ser citadas em uma pilhéria, ou referidas para reforçar um dito espirituoso. ‘Toda a Palavra de Deus é pura’, ‘como prata refinada em forno de barro, purificada sete vezes’ “. Provérbios 30:5; Salmos 12:6.
Educação, p. 244
São detalhes, parecem insignificantes, mas devemos levar a sério, para honra e glória do nosso Deus e para nossa felicidade tanto nesta terra como na por vir. Nosso Pai nem sempre pede que façamos coisas grandiosas, mas que demos valor às pequenas coisas.
1 comentário em “Taking God’s Name in Vain: What’s the big deal?”
Texto objetivo e profundo! ?