Minha jornada de superação do câncer de mama: Uma história de fé e vitória

No mês de outubro de 2022, minha vida tomou um rumo inesperado quando descobri uma pequena bolinha no meu seio direito. Inicialmente, pensei que fosse apenas leite empedrado, pois não fazia muito tempo que tinha parado de amamentar. Comentei com minha concunhada e ela despertou a necessidade de buscar a orientação de um médico. Prometi a mim mesma que, no próximo ano, dedicaria mais atenção à minha saúde e procuraria um profissional de saúde para avaliar a situação.

A busca por respostas

Em janeiro de 2023, entrei em contato com meu ginecologista, e no dia 25 de janeiro passei por uma consulta. O médico solicitou uma mamografia e um ultrassom da mama. Se você já precisou esperar algum veredito chegar pelo correio, você sabe a ansiedade que passamos durante a espera. Mas no dia que era para os resultados estarem chegando no correio, chegaram em casa. Foi um alívio. O resultado, classificado como BI-RADS 4, indicou a necessidade de uma biópsia.

Enfrentando a incerteza com fé

Durante esse período de incerteza, minhas preces se concentravam em pedir a Deus por um aumento da minha fé. Eu sabia que precisava desenvolver meu relacionamento com Ele. Conversando com uma amiga de fé, ela me encorajou a participar da Semana Santa. Assim fiz e pude sentir uma paz em meu coração.

O veredicto

Quando finalmente recebi os resultados da biópsia (que também chegaram antes da data prevista), entrei novamente em contato com o médico. Ele compartilhou a notícia com impaciência, mas eu não me abalei. Acreditava que essa era a resposta de Deus às minhas preces, e, sabendo que Ele guiava minha jornada, encontrei paz. Os dias se passaram com uma série de exames, cada um deles trazendo resultados maravilhosos, graças a Deus. Até um exame genético revelou que a causa do câncer não estava relacionada à genética, mas sim a fatores hormonais, para a honra e glória de Deus. Tenho duas filhas, uma de oito e outra de dois anos na época, e me preocupava com o futuro delas. Em nossa casa, buscamos manter a rotina das meninas o mais normal possível. Fui encaminhada para um mastologista e um oncologista, passando por uma série de exames.

O início da jornada das quimioterapias

Finalmente, em maio, iniciei as quimioterapias, com ciclos de quatro quimioterapias vermelhas a cada 21 dias. Graças a Deus, os efeitos colaterais foram relativamente leves, embora a perda de cabelo tenha sido um desafio para mim e minha filha que não queria que eu ficasse careca. Com fé e muita conversa, conseguimos superar essa etapa.

Após as quimioterapias vermelhas, meu médico solicitou exames para avaliar como meu corpo estava respondendo ao tratamento. E a resposta foi incrível, para a honra e glória de Deus: o nódulo que originalmente media 4,5 cm na mama havia diminuído para 1,5 cm, e o da axila tinha desaparecido. Com esse resultado encorajador, iniciei uma série de doze quimioterapias brancas.

As quimioterapias brancas se mostraram mais desgastantes, com efeitos colaterais mais intensos. Precisei pedir um afastamento de quatorze dia do trabalho, mas continuei a minha jornada com Deus à frente. Na quarta quimioterapia branca, o nódulo já não era mais palpável. E, para honra e glória de Deus, no dia 9 de novembro, irei concluir meu tratamento, com a certeza de que estou curada.

A fé como aliada na jornada da cura